Lynas oferece mais informações para retomar a avaliação de descarte de lixo radioativo

A Lynas Advance Material Plant (LAMP) na Malásia. (Imagem de Lynas Corp.)

Lynas Rare Earths Limited está trabalhando para fornecer mais informações solicitadas pelas autoridades da Malásia para retomar uma avaliação de seu pedido de construção de uma instalação para seus resíduos radioativos de baixo nível.

O Departamento de Meio Ambiente da Malásia (DOE) marcou em seu site uma rejeição ao pedido de Avaliação de Impacto Ambiental (EIA) de Lynas para construir uma instalação de descarte permanente, mas a empresa disse em um comunicado que isso foi devido a expiração do período inicial de 12 semanas.

Lynas, o maior produtor de terras raras fora da China, disse que o DOE solicitou mais informações e que a empresa está trabalhando em conjunto com os governos estaduais e federais da Malásia relevantes para enviar as informações. “Assim que as informações forem fornecidas, Lynas foi avisada pelo DOE de que a avaliação do EIA será retomada”, disse.

Lynas recebeu uma renovação de licença de três anos do Conselho de Licenciamento de Energia Atômica da Malásia em fevereiro do ano passado para operar sua planta de US $ 800 milhões na cidade de Kuantan, na costa leste.

A renovação da licença veio com condições para a Lynas cumprir, incluindo a construção de uma instalação de craqueamento e lixiviação fora da Malásia antes de julho de 2023, após o que a empresa não terá permissão para importar matérias-primas contendo material radioativo de ocorrência natural.

A empresa também teria que começar a desenvolver uma instalação de eliminação permanente para resíduos radioativos de baixo nível do processamento de terras raras dentro do primeiro ano a partir da data de aprovação da licença.

A Malásia aprovou um local no estado de Pahang para a instalação no ano passado. O lixo tem sido um assunto polêmico, já que ativistas protestaram durante anos contra as operações de Lynas no país, citando preocupações com a saúde.